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CID: entenda as classificações de doenças e sua 11ª revisão 

Home » CID: entenda as classificações de doenças e sua 11ª revisão 

O que é
Objetivo
Como é utilizada na prática
É obrigatório colocar em um atestado médico
O que mudou na 11ª revisão
Por que criar uma nova versão
A importância de um atendimento humanizado
Por: Christine Ornelas
Categoria: Saúde
14/04/2025

A CID, ou Classificação Internacional de Doenças, é uma ferramenta essencial no dia a dia da saúde — mas você sabe exatamente o que ela representa, como é usada na prática e por que sua nova versão, a CID-11, é tão importante?

 

Neste artigo, explicamos de forma clara o que é a CID, seu objetivo, como ela contribui para um atendimento mais humanizado e se o código realmente precisa constar em um atestado médico.

Continue a leitura e entenda tudo o que você precisa saber sobre a CID-11 e suas aplicações no cuidado com a saúde.

O que é a CID?

A Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, conhecida como CID, é um sistema padronizado criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Ela tem como objetivo registrar, acompanhar e analisar as causas de doenças e mortes em todo o mundo.

A CID é uma linguagem universal entre profissionais de saúde e permite que informações clínicas e epidemiológicas sejam codificadas de maneira padronizada, promovendo consistência e confiabilidade nos registros médicos.

Objetivo da CID

A CID tem como principal função padronizar a identificação de doenças e condições de saúde, permitindo:

  • O monitoramento de tendências e estatísticas de saúde em nível mundial;
  • A elaboração de políticas públicas mais eficazes;
  • A promoção da pesquisa científica;
  • A comunicação clara entre profissionais e instituições de saúde, mesmo em diferentes países.

Como a CID é utilizada na prática?

A CID é utilizada diariamente em diversos contextos da área da saúde. Veja alguns exemplos:

  • Codificação de diagnósticos médicos: médicos e profissionais da saúde utilizam a CID para registrar o diagnóstico de pacientes em prontuários eletrônicos, atestados médicos e laudos. Cada doença ou condição tem um código único. Por exemplo, o código J11 refere-se à gripe não especificada.
  • Processos de reembolso e seguros: operadoras de saúde e seguros utilizam a CID para justificar procedimentos e validar reembolsos médicos. A presença do código correto é essencial para garantir o processamento adequado.
  • Estatísticas e vigilância em saúde pública: governos e instituições de saúde pública usam os dados da CID para monitorar surtos, planejar ações preventivas e alocar recursos em áreas mais afetadas.

É obrigatório colocar o CID em um atestado médico?

Essa é uma dúvida comum entre pacientes e profissionais da saúde. A resposta é: não, o médico não é obrigado a colocar o código CID em um atestado médico, a não ser que o paciente autorize expressamente.

Segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), o atestado médico deve conter:

  • Tempo de afastamento necessário;
  • Diagnóstico, caso haja consentimento do paciente;
  • Identificação do médico, com CRM.

Ou seja, a inclusão do CID em um atestado só deve ocorrer quando não há risco de exposição desnecessária da condição de saúde do paciente, respeitando o sigilo médico e o direito à privacidade.

O que mudou na 11ª revisão da CID

A versão mais recente da CID, chamada de CID-11, entrou oficialmente em vigor em janeiro de 2022 e representa um grande avanço em relação à versão anterior (CID-10), que estava em uso desde 1990. A CID-11 foi desenvolvida ao longo de mais de uma década de trabalho colaborativo com especialistas de todo o mundo.

Inclusão de novos transtornos mentais

  • Burnout: agora reconhecido como uma síndrome ocupacional (não uma condição médica), definida como estresse crônico de trabalho que não foi gerenciado com sucesso;
  • Gaming Disorder: o transtorno por jogos eletrônicos foi incluído como uma condição relacionada ao comportamento viciante;
  • Transtornos de identidade de gênero: deixaram de estar na seção de transtornos mentais e foram movidos para uma nova seção chamada “condições relacionadas à saúde sexual” – uma mudança importante para reduzir o estigma.

Avanços na codificação de doenças

  • A CID-11 usa um sistema totalmente digital, com estrutura alfanumérica mais flexível (ex: códigos com letras e números que permitem maior detalhamento);
  • Permite codificação de múltiplas condições em conjunto, refletindo melhor a realidade clínica de comorbidades.

Melhor categorização de condições pediátricas e neonatais

  • Mais detalhes para condições específicas de nascimento, incluindo lesões e complicações durante o parto.

Inclusão de fatores genéticos e ambientais

  • Novos códigos permitem incluir fatores ambientais e sociais que influenciam o estado de saúde, como exposição a poluentes ou condições socioeconômicas.

Novas doenças e categorias

  • Condições modernas, como resistência antimicrobiana, doenças autoimunes e doenças relacionadas à medicina de precisão, foram adicionadas;
  • A pandemia acelerou a inclusão de categorias como COVID-19.

Reorganização de capítulos

  • O número de capítulos aumentou de 21 (CID-10) para 26 capítulos na CID-11.
  • Novas seções como:
    • Condições relacionadas à saúde sexual;
    • Medicina Tradicional (permitindo a integração de sistemas médicos tradicionais de forma padronizada).

Foco em interoperabilidade digital

  • Foi feita para ser usada facilmente em sistemas eletrônicos de saúde, com APIs, codificação multilíngue e mecanismos de atualização mais rápidos.

A CID-11 está disponível em mais de 40 idiomas e pode ser acessada online gratuitamente, o que amplia sua usabilidade global.

Por que criar uma nova versão da CID?

Criar uma nova versão da CID (como a CID-11) não é só uma atualização estética, é uma necessidade prática, científica e tecnológica. 

Evolução da ciência médica

A medicina avança muito rápido — novos diagnósticos aparecem, doenças mudam de comportamento e tratamentos se transformam. A CID-10 foi lançada em 1990, ou seja, mais de 30 anos atrás. Muita coisa mudou desde então.

Exemplo: doenças como COVID-19, síndromes autoimunes raras ou transtornos digitais (como vício em jogos) não existiam como categorias na época.

Integração com sistemas digitais de saúde

A CID-11 foi projetada desde o início para funcionar bem em sistemas eletrônicos:

  • Compatível com prontuários eletrônicos, sistemas hospitalares e aplicativos de saúde;
  • Tem estrutura modular, digital e multilíngue, com atualizações dinâmicas;
  • Ajuda a melhorar a comunicação global sobre doenças.

Melhor padronização global

A CID é usada por mais de 190 países. Uma nova versão com mais detalhes e flexibilidade melhora:

  • A comparação internacional de dados de saúde;
  • A formulação de políticas públicas e estratégias globais de prevenção;
  • A gestão de estatísticas mais realistas e precisas.

Redução de estigmas

Algumas mudanças foram feitas para promover mais respeito e menos preconceito:

  • A transexualidade, por exemplo, foi movida da seção de transtornos mentais para a de “condições relacionadas à saúde sexual”.
  • Isso ajuda na luta contra estigmas e favorece uma abordagem mais humana.

Mais precisão nos diagnósticos

A CID-11 permite codificação mais detalhada:

  • Inclui subtipos, comorbidades, fatores sociais, ambientais e genéticos;
  • Isso melhora os diagnósticos, os tratamentos e a vigilância epidemiológica.

A importância da CID para um atendimento humanizado

Embora a CID seja um sistema técnico e padronizado, ela também pode ser uma aliada fundamental para promover um cuidado mais humano e centrado no paciente.

Individualização do cuidado

Com os códigos mais específicos da CID-11, os profissionais conseguem registrar diagnósticos com maior precisão, considerando nuances clínicas e contextos individuais. Isso contribui para um plano de cuidado mais personalizado, respeitando a singularidade de cada paciente.

Redução de estigmas e preconceitos

A nova versão da CID atualizou termos e categorias, adotando linguagens mais inclusivas e respeitosas. Por exemplo, algumas nomenclaturas que antes carregavam estigmas foram substituídas, o que reflete um avanço na forma como a saúde mental, as deficiências e outras condições são tratadas.

Fortalecimento da relação médico-paciente

Ao garantir registros claros e confiáveis, a CID ajuda a construir um histórico de saúde coerente, facilitando o acompanhamento contínuo e a tomada de decisões compartilhadas entre médico e paciente. Isso reforça a confiança e empatia no atendimento.

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      Autor
      Christine Ornelas

      Analista de Marketing | Jornalista

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