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Depressão pós-parto: saiba como sua empresa pode lidar com essa questão!

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Depressão pós-parto: saiba como sua empresa pode lidar com essa questão!
Quais são os principais sintomas da depressão pós-parto?
Como é feito o diagnóstico e quais são os tratamentos disponíveis?
Como as empresas podem lidar com essa questão?
Por: Anderson Rodrigues
Categoria: Saúde
27/12/2022

A depressão pós-parto atinge uma grande quantidade de mulheres no Brasil. Segundo pesquisa da Fiocruz, 25% das mães de recém-nascidos são diagnosticadas com esse transtorno. Mas você sabe o que é depressão pós parto? Ela é definida como uma profunda tristeza que pode, inclusive, comprometer o vínculo entre a mãe o bebê e ocorre em um período conhecido como puerpério.

Esse período, que engloba desde o nascimento da criança até a volta da mãe à sua rotina habitual, pode provocar o início de uma depressão. O puerpério é causado por diferentes fatores, como alterações hormonais, sobrecarga de responsabilidades e obrigações. É uma condição que exige o apoio da família e amigos, além de cuidados médicos para não se agravar.

Neste artigo, explicaremos os principais sintomas desse transtorno, bem como o diagnóstico e tratamentos disponíveis. Ao final, vamos sugerir alguns programas corporativos que podem contribuir de maneira positiva para esse problema que afeta a vida profissional e pessoal do colaborador.

Siga em frente e faça uma boa leitura!

Quais são os principais sintomas da depressão pós-parto?

A falta de apoio e cuidados com a mãe que acabou de ter um bebê pode gerar graves consequências, como a transição de um momento de tristeza, conhecido como “baby blues” para a depressão pós-parto.

A baby blues é uma condição que se manifesta nos primeiros dias após o parto, provocando um sentimento de tristeza. As causas podem variar desde pressão materna social, dificuldades na amamentação, até oscilação hormonal, entre outras.

Já a depressão pós-parto é um transtorno que pode ocorrer algumas semanas após o parto, sendo caracterizada por uma tristeza profunda. Quando persiste por mais de um mês após o nascimento do bebê, exige maior atenção. Os principais sintomas envolvem:

  • alterações de humor;
  • ansiedade;
  • baixa autoestima;
  • cansaço excessivo;
  • choro excessivo;
  • dificuldades de se relacionar com o bebê;
  • falta de prazer em atividades que antes proporciona prazer;
  • insônia.
  • irritabilidade;
  • medo infundado de não conseguir ser boa mãe;
  • pensamentos de prejudicar o bebê ou a si mesma;
  • pensamentos suicidas;
  • perda de apetite;
  • sentimento de vergonha;
  • sentimento de culpa;
  • tristeza constante.

A persistência desses sintomas indica a necessidade de consultar um psicólogo ou psiquiatra, a fim de avaliar o transtorno e iniciar o tratamento adequado.

Como é feito o diagnóstico e quais são os tratamentos disponíveis?

O diagnóstico é realizado por um psiquiatra ou clínico geral, que avalia a duração e intensidade dos sintomas apresentados. Além disso, é aplicado um questionário com a Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo (EPDS), para identificar os sinais. Também podem ser solicitados exames de sangue para saber se existem alterações hormonais ou no funcionamento da tireoide.

Algumas variações terapêuticas podem ser adotadas, dependendo da tipologia e intensidade dos sintomas, conforme comentamos a seguir.

Psicoterapia

A psicoterapia pode ser indicada para ajudar a mãe, o pai, ou outro companheiro a lidar com as emoções de maneira mais positiva, auxiliando a diminuir alguns sintomas como ansiedade, irritabilidade e estresse.

Esse tratamento deve ser orientado por um psicólogo ou psiquiatra. É realizado por meio de sessões individuais ou em grupo, com uma duração de 45 a 60 minutos.

Medicamentos

Alguns remédios antidepressivos são administrados sob a orientação médica e indicados como um complemento à psicoterapia. Aqui, é importante observar que a automedicação é contraindicada, já que pode levar a outros transtornos.

Atividades físicas

As atividades físicas, como caminhada, corrida e natação, de três a cinco vezes por semana, ajudam a combater a depressão. Isso porque envolvem movimentos que ativam a circulação sanguínea e estimulam a produção de neurotransmissores que promovem o prazer, o humor e o bem-estar físico e mental.

Além disso, os exercícios físicos ajudam a controlar os níveis de adrenalina e cortisol, hormônios relacionados ao estresse, ansiedade e irritabilidade.

Alimentação saudável

Uma alimentação saudável e balanceada é fator essencial no combate aos sintomas da depressão, melhorando o humor e a sensação de bem-estar. Alguns dos alimentos indicados para combater a depressão incluem banana, chocolate amargo, ostras, folhas verdes, laranja, salmão, entre outros.

Em geral, são indicados para o consumo regular, os que contêm triptofano, aminoácido que promove a produção de serotonina, que é um neurotransmissor modulador do sono e do humor.

O médico pode indicar ainda, suplementação com ômega 3. Trata-se de uma substância que contém uma gordura saudável e que aumenta a produção da serotonina. Além disso, melhora os níveis de dopamina, neurotransmissor conhecido como o hormônio da felicidade.

Como as empresas podem lidar com essa questão?

Como vimos, a depressão que acomete mulheres após o parto é uma condição que afeta a saúde mental e exige diferentes cuidados que envolvem desde exercícios até acompanhamento psicoterapêutico. Nesse sentido, as empresas que entendem a importância de contribuir para a saúde dos seus colaboradores, podem oferecer serviços de bem-estar corporativo, para ajudar no retorno ao trabalho.

Essas, são importantes ações que ajudam a diminuir alguns problemas relacionados à saúde, prevenindo a ocorrência de doenças do trabalho, além de melhorar a produtividade e reduzir o turnover das profissionais que se tornam mães.

A propósito, uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas indicou que, após um ano e meio do retorno da licença-maternidade, cerca de 50% das mulheres saem do emprego, de maneira voluntária ou não. As motivações são diversas, muitas delas ligadas à grande dificuldade de equilibrar a vida profissional e pessoal.

Esses dados reforçam a necessidade das lideranças e profissionais de RH analisarem e debaterem a questão. É necessário desconstruir a ideia de que a maternidade e o mercado de trabalho são antagônicos. Isso porque as recém- mães podem contribuir de maneira positiva para o sucesso da organização de diferentes maneiras.

Programas corporativos

Com a ajuda de programas corporativos é possível diminuir o estresse e melhorar o bem-estar físico e emocional. Assim, a empresa consegue reter talentos que, até pelo fato de serem mães com inúmeras tarefas, podem desenvolver novas habilidades relacionadas à criatividade, atenção, foco, gestão de tempo, entre outras competências.

Alguns bons exemplos de programas corporativos que as empresas podem implementar, são:

  • incentivo à atividade física — ajuda a combater o sedentarismo e a obesidade, além de promover a saúde e bem-estar geral;
  • quick massage — massagens rápidas que visam combater o estresse, contribuindo para o aumento da produtividade;
  • acompanhamento nutricional — para adoção de hábitos saudáveis, com o consumo de alimentos que promovem o bom humor e bem-estar físico e mental;
  • ginástica laboral — programa que deve ser conduzido por profissionais especializados, no ambiente do trabalho, com atividades leves e de curta duração que oferecem números benefícios.

Além desses programas, é importante também que as empresas adotem outras ações, como a campanha do setembro amarelo, instituída pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e Conselho Federal de Medicina (CFM), visando conscientizar sobre a prevenção do suicídio.

Conforme mostramos ao longo deste artigo, a depressão pós-parto é uma condição que pode acometer mulheres que acabaram de ter um bebê, comprometendo a vida profissional e pessoal. Para reter seus talentos e reduzir o turnover, as empresas podem lançar mão de programas corporativos, como os que indicamos, que trazem benefícios para ambas as partes.

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      Autor
      Anderson Rodrigues

      Médico do Trabalho e Especialista em Ergonomia, Perícia e Gestão de serviços de saúde

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